Família diz que deficiente foi estuprado em escola de Barretos

A família de um adolescente com deficiência intelectual acusa estudantes de uma escola municipal de Barretos de abusar sexualmente do garoto durante o período de aula. Segundo o advogado Anderson de Campos Coltri, o jovem de 15 anos teria relatado à mãe que um grupo de amigos o violentou dentro do banheiro.

Coltri afirmou que o jovem foi atendido na Santa Casa na madrugada de quinta-feira (14) com fissuras e sangramento. “O médico confirmou que havia ferimentos e, apesar de não constar no laudo, relatou para a mãe que houve penetração”, contou.

Após os exames, a família registrou um boletim de ocorrência por estupro de vulnerável. O advogado disse que a diretora da escola confirmou que sabia do caso. “A escola tem ciência de quem são esses meninos que praticaram o ato. Que segurança tem essa mãe em permitir que seu filho frequente as aulas?”, questionou.





Secretaria Municipal
A supervisora da Secretaria da Educação de Barretos, Mara Lúcia Basso, negou que o adolescente tenha sido violentado dentro da escola, mas não descartou a hipótese de um contato íntimo entre os alunos.

Mara disse que a direção foi comunicada pela mãe do aluno no dia 31 de maio. Na ocasião, a família teria recusado o atendimento psicológico oferecido pela escola e não quis procurar a polícia. “A mãe disse que não queria expor o caso. Mas é estranho o sangramento começar na semana passada, quase 15 dias depois da reclamação”, criticou.

O adolescente foi encaminhado para o Centro de Referencia de Atendimento Especializado da Assistência Social (Creas) onde receberá acompanhamento psicológico. A Secretaria da Educação também instaurou um processo administrativo para investigar a denúncia. “Estamos ouvindo funcionários, alunos e verificando as imagens das câmeras de segurança”, disse Mara.

O caso também é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Barretos.

Fonte: G1





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